Suor negro

Sandra de SáSandra Cristina Frederico de Sá. Rio de Janeiro, 27/08/1955
  (voz)

Gerson Silva
  (guitarra, percussão, arranjo)

Danilo Santana
  (teclados)

Augusto Albuquerque
  (baixo)

George Soares
  (bateria)

Peu Meurrahy
  (percussão)

Guiga Scott
  (trompete)

Bengt Edvardson
  (trombone)

André Becker
  (sax)

Roberto Sant'Ana
  (produtor)

Suor do negro chegou lá da Costa do Marfim
Suor de negro regou as terras que não têm fim
A mão do branco plantou
a mão também oprimiu
a mão do branco matou
a mão também dividiu
Natureza do homem tem olhos de fome
vontade de vendaval
vai abrindo clareiras, fazendo fogueiras
plantando a flor do mal
Onde há mata virgem, o fogo e a fuligem
subindo até o céu, que estranha riqueza
que triste beleza dos Ilhéus
Suor do negro regou
a plantação do cacau
suor do negro virou veneno forte, mortal
A mão do branco diz não
a mão do branco diz sim
e assim o sim virou não
nas terras que não têm fim.