Pastorinhas

a estrela Dalva
no céu desponta
e a lua anda tonta
com tamanho esplendor

e as pastorinhas
pra consolo da lua
vão cantando na rua
lindos versos de amor

linda pastora,
morena da cor de Madalena,
tu não tens pena
de mim que vivo tonto
com o teu olhar?

linda criança,
tu não me sais da lembrança
meu coração não se cansa
de sempre, sempre te amar


©  Mangione & Filhos.


Nota:
   Composta sob a inspiração do Rancho das Pastoras de Vila Isabel e lançada em 1935, com o nome de Linda pequena, em gravação de João Petra de Barros (Odeon 11281), não alcançou êxito. João de Barro não se conformou e fez algumas modificações na letra, inscrevendo-a a seguir no concurso onde Touradas em Madri fora classificada em primeiro lugar e depois desclassificada, acusada de ser pasodoble e não marcha. Com o novo nome de Pastorinhas, João de Barro mais uma vez foi classificado em primeiro lugar (Noel Rosa, o co-autor, morrera um ano antes -1937).
   Gravada posteriormente por Sílvio Caldas, a música tornou-se um dos maiores sucessos carnavalescos de todos os tempos.
[Nova História da Música Popular Brasileira - João de Barro / Alberto Ribeiro , fascicolo + disco, Abril Cultural, seconda edizione, 1978]


Per saperne di più troverete degli approfondimenti nei link qui sotto:

100 CANÇÕES ESSENCIAIS DA MÚSICA POPULAR BRASILEIRA dalla rivista BRAVO! nel suo numero speciale dedicato, appunto, alle 100 canzoni essenziali della MPB, pubblicato nel maggio 2008