Quero voltar
Vicente CelestinoAntônio Vicente Felipe Celestino. Rio de Janeiro, 12/9/1894 - São Paulo, 23/8/1968
(voz)
(voz)
Quero voltar à minha terra
Que é tão bela
Contemplando lá da serra
Outro mundo diferente
Ver outra vez
A cachoeira que prateia
Sua mágoa à lua cheia
Pelo campo a se espalhar
Ver a floresta
Embriagada de luar
Sacudir a cabeleira
Como verde cachoeira
Essa floresta
Que adormece soluçando
E que a brisa vai beijando
Com receio de acordar
Rever o encanto
De uma noite no sertão
Suspirando uma canção
Que foi feita pra sonhar
Ouvir o canto
Da rolinha na mangueira
Num chamado à companheira
Que se esquece de voltar
Quero voltar
E ver o céu de minha terra
Que se estende sobre a serra
Pra contar o seu segredo
E sob o manto
Desse céu todo estrelado
Adorar ajoelhado
As belezas do sertão
Tirar do peito
Num queixume de saudade
A tristeza que a cidade
Me deixou no coração
Rever a lua
Que os riachos vai beijando
E os campos prateando
Prateando a imensidão
© Sinfobrás.
Nota:
A gravação original foi feita pelo próprio Vicente Celestino e orquestra da RCA Victor, em disco RCA Victor n.° 34592, em 27 de fevereiro de 1940. A canção tinha sido originalmente feita para a revista musical Pássaro branco - texto de Sadi Cabral e música de Custódio Mesquita -, um dos grandes sucessos teatrais do Rio de Janeiro em 1939
Interpretada na peça por Vicente Celestino, a música acabou se transformando na maior atração do espetáculo, motivo pelo qual o cantor-compositor resolveu gravá-la.
O nome original da composição era Canção do Iberê, mas Vicente Celestino, co-autor da melodia, sugeriu a mudança para Quero voltar, desligando, dessa maneira, a composição de suas implicações com o texto da peça.
[Nova História da Música Popular Brasileira Vicente Celestino , fascicolo + disco, Abril Cultural, seconda edizione, 1978]
Que é tão bela
Contemplando lá da serra
Outro mundo diferente
Ver outra vez
A cachoeira que prateia
Sua mágoa à lua cheia
Pelo campo a se espalhar
Ver a floresta
Embriagada de luar
Sacudir a cabeleira
Como verde cachoeira
Essa floresta
Que adormece soluçando
E que a brisa vai beijando
Com receio de acordar
Rever o encanto
De uma noite no sertão
Suspirando uma canção
Que foi feita pra sonhar
Ouvir o canto
Da rolinha na mangueira
Num chamado à companheira
Que se esquece de voltar
Quero voltar
E ver o céu de minha terra
Que se estende sobre a serra
Pra contar o seu segredo
E sob o manto
Desse céu todo estrelado
Adorar ajoelhado
As belezas do sertão
Tirar do peito
Num queixume de saudade
A tristeza que a cidade
Me deixou no coração
Rever a lua
Que os riachos vai beijando
E os campos prateando
Prateando a imensidão
© Sinfobrás.
Nota:
A gravação original foi feita pelo próprio Vicente Celestino e orquestra da RCA Victor, em disco RCA Victor n.° 34592, em 27 de fevereiro de 1940. A canção tinha sido originalmente feita para a revista musical Pássaro branco - texto de Sadi Cabral e música de Custódio Mesquita -, um dos grandes sucessos teatrais do Rio de Janeiro em 1939
Interpretada na peça por Vicente Celestino, a música acabou se transformando na maior atração do espetáculo, motivo pelo qual o cantor-compositor resolveu gravá-la.
O nome original da composição era Canção do Iberê, mas Vicente Celestino, co-autor da melodia, sugeriu a mudança para Quero voltar, desligando, dessa maneira, a composição de suas implicações com o texto da peça.
[Nova História da Música Popular Brasileira Vicente Celestino , fascicolo + disco, Abril Cultural, seconda edizione, 1978]