Sentado a beira do caminho

Eu não posso mais ficar aqui a esperar
Que um dia de repente você volte para mim
Vejo caminhões e carros apressados a passar por mim
Estou sentado à beira de um caminho que não tem mais fim
Meu olhar se perde no poeira desta estrada triste
Onde a tristeza e a saudade de você ainda existe
Esse sol que queima no meu rosto um resto de esperança
De ao menos ver de perto seu olhar que eu trago na lembrança

Preciso acabar logo com isso
Preciso lembrar que eu existo
Que eu existo, que eu existo

Vem a chuva, molha o meu rosto e então eu choro tanto
Minhas lágrimas e os pingos dessa chuva se confundem com meu pranto
Olho pra mim mesmo, me procuro e não encontro nada
Sou um pobre resto de esperança no beira de uma estrada

Preciso acabar logo com isso
Preciso lembrar que eu existo
Que eu existo, que eu existo

Carros, caminhões, poeira, estrada, tudo, tudo se confunde em minha mente
Minha sombra me acompanha e vê que eu estou morrendo lentamente
Só você não vê que eu não posso mais ficar aqui sozinho
Esperando a vida inteira por você sentado à beira de um caminho


© Seresta Edições Musicais Ltda.


Nota:
Quase toda a produção musical de Roberto e Erasmo é assinada pelos dois. Com predileções diversas, cada qual reserva para si as composiçoes mais afinadas com seus respectivos estilos de interpretação. Sentado à beira do caminho (por alguma confusão, em algumas edições a música aparece como Sentado à beira da calçada) coube à gravação de Erasmo Carlos, que teve oportunidade de revelar ao público boas qualidades interpretativas.
[Nova História da Musica Popular Brasileira – Roberto Carlos / Erasmo Carlos , fascicolo + disco, Abril Cultural, seconda edizione, 1978]

Para saber mais, leia:
Ho sbagliato tante volte ormai che lo so già
che oggi quasi certamente
sto sbagliando su di te ma una volta in più
che cosa può cambiare nella vita mia...
accettare questo strano appuntamento
è stata una pazzia!
Sono triste tra la gente
che mi sta passando accanto
ma la nostalgia di rivedere te
è forte più del pianto:
questo sole accende sul mio volto
un segno di speranza.
Sto aspettando quando ad un tratto
ti vedrò spuntare in lontananza!
Amore, fai presto, io non resisto...
se tu non arrivi non esisto
non esisto, non esisto...
e cambiato il tempo e sta piovendo
ma resto ad aspettare
non m'importa cosa il mondo può pensare
io non me ne voglio andare.
io mi guardo dentro e mi domando
ma non sento niente;
sono solo un resto di speranza
perduta tra la gente.
Amore è già tardi e non resisto...
se tu non arrivi non esisto
non esisto, non esisto...
luci, macchine, vetrine, strade
tutto quanto si confonde nella mente
la mia ombra si è stancata di seguirmi
il giorno muore lentamente.
Non mi resta che tornare a casa mia
alla mia triste vita
questa vita che volevo dare a te
l' hai sbriciolata tra le dita.
Amore perdono ma non resisto...
adesso per sempre non esisto
non esisto, non esisto...




Nota:
Versione di Bruno Lauzi, col titolo de L'appuntamento viene incisa da Ornella Vanoni nel 1970 per un singolo che ottiene un grandissimo successo commerciale guadaganndo il primo posto nella hit parade e stazionandovi per diversi mesi