Escurinho
Show "Tempo e contratempo", Teatro Casa Grande, Rio de Janeiro, gennaio/luglio 1974
Chico BuarqueFrancisco Buarque de Hollanda. Rio de Janeiro. 19/6/1944.
(voz)
Magro [MPB4]Antônio José Waghabi Filho. Itaocara (RJ),, 14/11/1943 - São Paulo (SP), 08/08/2012
(coro, direção musical)
Miltinho [MPB4]Milton Lima dos Santos Filho. Campos dos Goytacazes, 18/10/1943
(coro)
Ruy [MPB4]Ruy Alexandre Faria. Cambuci, 31/07/1938.
(coro)
Aquiles [MPB4]Aquiles Rique Reis. Niterói, 22/05/1948.
(coro)
Raimundo
(sax, clarinete)
Roberto Nascimento
(guitarra, violão)
Boto
(bateria)
Chico Batera
(percussão)
Nilson Motta
(baixo)
(voz)
Magro [MPB4]Antônio José Waghabi Filho. Itaocara (RJ),, 14/11/1943 - São Paulo (SP), 08/08/2012
(coro, direção musical)
Miltinho [MPB4]Milton Lima dos Santos Filho. Campos dos Goytacazes, 18/10/1943
(coro)
Ruy [MPB4]Ruy Alexandre Faria. Cambuci, 31/07/1938.
(coro)
Aquiles [MPB4]Aquiles Rique Reis. Niterói, 22/05/1948.
(coro)
Raimundo
(sax, clarinete)
Roberto Nascimento
(guitarra, violão)
Boto
(bateria)
Chico Batera
(percussão)
Nilson Motta
(baixo)
o escurinho era um escuro direitinho
agora tã com uma mania de brigão
parece praga de madrinha
ou macumba de alguma escurinha
que ele fez ingratidão
saiu de cana ainda não faz uma semana
já a mulher do zé pretinho carregou
botou embaixo o tabuleiro da baiana
porque pediu fiado e ela não fiou
já foi no morro da formiga
procurar intriga;
já foi no morro do macaco
já bateu num bamba;
já foi no morro dos cabritos
provocar conflitos;
já foi no morro do pinto
acabar com o samba
© Associação Defensora de Direitos Artísticos e Fonomecânicos (ADDAF).
Nota:
Gravação original com Ciro Monteiro e o conjunto Todamérica, em 78 rpm da Todamérica n.° TA 5515, feita a 9 de dezembro de 1954.
Durante algum tempo Ciro Monteiro viu-se obrigado a se afastar das gravações por motivo de saúde. Quando retomou suas atividades, saiu em busca de um samba forte para completar um 78 rpm que estava gravando na Todamérica. Procurou Geraldo, que lhe confiou Escurinho. Segundo Ciro, este foi o último sucesso do compositor. Aliás, Ciro costumava dizer que gravara o primeiro e o último sucesso de Geraldo: Falsa baiana e Escurinho. Foi tão grande o êxito deste samba que, pouco antes de morrer, Geraldo planejava dar-lhe uma espécie de seqüência; escrevendo uma resposta onde reabilitaria o Escurinho "com mania de brigão".
[Nova História da Música Popular Brasileira Geraldo Pereira , fascicolo + disco, Abril Cultural, seconda edizione, 1978]
agora tã com uma mania de brigão
parece praga de madrinha
ou macumba de alguma escurinha
que ele fez ingratidão
saiu de cana ainda não faz uma semana
já a mulher do zé pretinho carregou
botou embaixo o tabuleiro da baiana
porque pediu fiado e ela não fiou
já foi no morro da formiga
procurar intriga;
já foi no morro do macaco
já bateu num bamba;
já foi no morro dos cabritos
provocar conflitos;
já foi no morro do pinto
acabar com o samba
© Associação Defensora de Direitos Artísticos e Fonomecânicos (ADDAF).
Nota:
Gravação original com Ciro Monteiro e o conjunto Todamérica, em 78 rpm da Todamérica n.° TA 5515, feita a 9 de dezembro de 1954.
Durante algum tempo Ciro Monteiro viu-se obrigado a se afastar das gravações por motivo de saúde. Quando retomou suas atividades, saiu em busca de um samba forte para completar um 78 rpm que estava gravando na Todamérica. Procurou Geraldo, que lhe confiou Escurinho. Segundo Ciro, este foi o último sucesso do compositor. Aliás, Ciro costumava dizer que gravara o primeiro e o último sucesso de Geraldo: Falsa baiana e Escurinho. Foi tão grande o êxito deste samba que, pouco antes de morrer, Geraldo planejava dar-lhe uma espécie de seqüência; escrevendo uma resposta onde reabilitaria o Escurinho "com mania de brigão".
[Nova História da Música Popular Brasileira Geraldo Pereira , fascicolo + disco, Abril Cultural, seconda edizione, 1978]