Casa portuguesa
"Caetano Veloso em concerto", Teatro Tereza Rachel, Rio de Janeiro, maggio 1974
Caetano VelosoCaetano Emanuel Viana Teles Veloso. Santo Amaro da Purificação, 7/8/1942.
(voz)
Perinho AlbuquerquePéricles de Albuquerque. Salvador, 25/4/1946.
(guitarra, direzione)
Moacyr Albuquerque
(baixo)
Mozar TerraLavras (Minas Gerais), 1950 - São Paulo, 12/01/2006
(pianoforte)
Tuzé (de) AbreuAlberto José Simões de Abreu. Salvador, 21/7/1948.
(flauta)
Enéas Costa
(bateria)
Bira da Silva
(percussão)
(voz)
Perinho AlbuquerquePéricles de Albuquerque. Salvador, 25/4/1946.
(guitarra, direzione)
Moacyr Albuquerque
(baixo)
Mozar TerraLavras (Minas Gerais), 1950 - São Paulo, 12/01/2006
(pianoforte)
Tuzé (de) AbreuAlberto José Simões de Abreu. Salvador, 21/7/1948.
(flauta)
Enéas Costa
(bateria)
Bira da Silva
(percussão)
Numa casa portuguesa
Fica bem um pão e um vinho sobre a mesa
Quando à porta humildemente bate
Alguém senta-se à mesa com a gente
Fica bem esta franqueza, fica bem
Que o povo nunca desmente
A alegria da pobreza é esta
Esta grande riqueza de calificar contente
Quatro paredes caiadas,
um cheirinho de alecrim
Um cacho de uvas doiradas
Quatro rosas no jardim
Um São José de azulejos
Mais o sol da primavera
Uma promessa de beijos
Dois braços à minha espera
É uma casa portuguesa
Com certeza, é com certeza
É uma casa portuguesa
No conforto pobrezinho do meu lar
A fortuna de carinho
A cortina da janela e o luar,
Mais o sol que gosta dela
Basta pouco, poucochinho para alegrar
Uma existência singela
É só o amor, o pão e o vinho
E o caldo verde verdinho
a fumegar na tijela
Fica bem um pão e um vinho sobre a mesa
Quando à porta humildemente bate
Alguém senta-se à mesa com a gente
Fica bem esta franqueza, fica bem
Que o povo nunca desmente
A alegria da pobreza é esta
Esta grande riqueza de calificar contente
Quatro paredes caiadas,
um cheirinho de alecrim
Um cacho de uvas doiradas
Quatro rosas no jardim
Um São José de azulejos
Mais o sol da primavera
Uma promessa de beijos
Dois braços à minha espera
É uma casa portuguesa
Com certeza, é com certeza
É uma casa portuguesa
No conforto pobrezinho do meu lar
A fortuna de carinho
A cortina da janela e o luar,
Mais o sol que gosta dela
Basta pouco, poucochinho para alegrar
Uma existência singela
É só o amor, o pão e o vinho
E o caldo verde verdinho
a fumegar na tijela