O Malandro (Die Moritat Von Mackie Messer)

Ruy [MPB4]Ruy Alexandre Faria. Cambuci, 31/07/1938.
  (1a voz)

Magro [MPB4]Antônio José Waghabi Filho. Itaocara (RJ),, 14/11/1943 - São Paulo (SP), 08/08/2012
  (2a voz)

Aquiles [MPB4]Aquiles Rique Reis. Niterói, 22/05/1948.
  (3a voz)

Miltinho [MPB4]Milton Lima dos Santos Filho. Campos dos Goytacazes, 18/10/1943
  (4a voz)

Francis Hime [*]Francis Victor Walter Hime. Rio de Janeiro, 31/8/1939.
  (pianoforte, arranjo, regência)

Sérgio Carvalho [*]
  (pianoforte, produtor)

Octávio Bonfá Burnier [*]Luiz Octavio Bonfá Burnier, aka Tavynho/Tavinho Bonfá. Rio de Janeiro. 28/07/1952
  (violão, violão 12 cordas)

Nélson Ángelo [*]Nelson Angelo Cavalcanti Martins. Belo Horizonte (MG), 15/06/1949
  (violão)

Geraldinho [*]
  (violão)

NovelliDjair de Barros e Silv. Recife, 20/01/1945
  (baixo elétrico)

Chico Buarque [*]Francisco Buarque de Hollanda. Rio de Janeiro. 19/6/1944.
  (violão)

José (Zé) MenezesJosé Menezes de França. Jardim, Ceará, 6/07/1921 - Teresópolis, Rio de Janeiro, 31/06/2014
  (bandolim)

Valmar Gama [*]Valmar Gama de Amorim. Rio de Janeiro [RJ], 7/09/1949
  (cavaquinho)

Alceu Maia [*]Alceu Camara Maia. Rio de Janeiro, 12/05/1953
  (cavaquinho)

Neco [*]Daudeth Azevedo. Rio de Janeiro, 23/09/1932 - Rio de Janeiro, ?/08/2009
  (cavaquinho, violão)

Marku RibasPirapora (Minas Gerais)
  (percussão)

Café
  (percussão)

Chico Batera
  (percussão)

Ary Carvalhaes
  (percussão)

JuquinhaJuca Stockler
  (percussão)

Ney Martins
  (ritmo)

Jorginho do PandeiroJorge José da Silva. Rio de Janeiro, 1930 -
  (ritmo)

Wilson Canegal
  (ritmo)

Wilson das NevesRio de Janeiro (RJ), 14/06/1936 - 26/08/2017
  (ritmo)

LunaRoberto Bastos Pinheiro
  (ritmo)

Geraldo Bongô
  (ritmo)

Turma do Jackson do Pandeiro
  (ritmo)

Braz Limonge Filho [orchestra]
  (oboé)

Noel Devos
  (fagote)

Netinho
  (clarinete)

José Cardoso Botelho
  (clarinete)

Celso Porta Woltzenlogel [orchestra]
  (flauta)

Jorginho da FlautaJorge Ferreira da Silva
  (flauta)

Franklin [Franklin da flauta]Franklin Corrêa da Silva Neto. Rio de Janeiro, 19/8/1949
  (flauta)

Emílio Baptista
  (sax)

Jayme
  (sax)

Edmundo (Ed) MacielEdmundo Maciel Palmeira. Belo Horizonte, MG, Brasil, 21/01/1927 - Rio de Janeiro, RJ, Brasil, 04/08/2011
  (trombone)

João Luiz Maciel
  (trombone)

Manoel Araújo
  (trombone)

Macaxeira
  (trombone)

Marcio
  (trumpete)

Waldir Arouca
  (trumpete)

Maurílio da Silva SantosRio de Janeiro, 11/02/1922
  (trumpete)

BarretoJosé Barreto Sobrinho
  (trumpete)

Santos
  (trumpete)

Darcy (da) Cruz
  (trumpete)

Hamilton Pereira Cruz
  (trumpete)

FormigaJosé Pinto. Nova Friburgo, 4/10/1929
  (trumpete)

Élber Bedack (Bedaque) [*]
  (bateria)

Pasc(h)oal Meirelles [*]Pascoal de Souza Meirelles. Belo Horizonte, 11/09/1944
  (bateria)

Dino 7 cordasHorondino José da Silva. Rio de Janeiro, 5/05/1918 - 27/05/200
  (violão 7 cordas)


Músicos não especificados por faixa na ficha técnica do disco.
Como há mais de um músico tocando o mesmo instrumento fica impossível saber qual dele está tocando em cada faixa e então é escolhido aqui trazer de volta todos os músicos interessados, marcando-os com [*].
Pequeno roteiro introduzindo as canções: Estamos no Rio de Janeiro dos anos 40. O comerciante Fernandes de Duran e sua mulher, Vitória Régia, exploram uma cadeia de bordéis na Lapa, empregando centenas de mulheres. O casal tem uma filha, Teresinha de Jesus, que é criada e vernizada com todos os requisitos para arranjar um casamento vantajpso. O chefe da polícia, inspetor Chaves, controla a moral e os bons costumes da cidade e, por coincidência, aceita presentes e gratificações de Duran. E o contrabandista Max Overseas chefia uma quadrilha que age por ai, sem maiores embaraços, até que essas figuras se cruzam e a historinha dá no que dá.

Antes de abrir o pano, o produtor do espetácuko apresenta ao públioco o autor desta ópera, um malandro chamado João Alegre. Vestido a caráter, João canta um samba que descreve a longa trajetória de uma pequena malandragem.



O malandro/Na dureza
Senta à mesa/Do café
Bebe um gole/De cachaça
Acha graça/E dá no pé

O garçom/No prejuízo
Sem sorriso/Sem freguês
De passagem/Pela caixa
Dá uma baixa/No português

O galego/Acha estranho
Que o seu ganho/Tá um horror
Pega o lápis/Soma os canos
Passa os danos/Pro distribuidor

Mas o frete/Vê que ao todo
Há engodo/Nos papéis
E pra cima/Do alambique
Dá um trambique/De cem mil réis

O usineiro/Nessa luta
Grita(ponte que partiu)
Não é idiota/Trunca a nota
Lesa o Brasil/Do Brasil

Nosso banco/Tá cotado
'Tá cotado
No mercado/Exterior
Então taxa/A cachaça
A um preço/Assutador

Mas os ianques/Com seus tanques
Têm bem mais o/Que fazer
E proíbem/Os soldados
Aliados/De beber

A cachaça/Tá parada
Rejeitada/No barril
O alambique/Tem chilique
Contra o Brasil/Do Brasil

O usineiro/Faz barulho
Com orgulho/De produtor
Mas a sua/Raiva cega
Descarrega/No carregador

Este chega/Pro galego
Nega arreglo/Cobra mais
A cachaça/Tá de graça
Mas o frete/Como é que faz?

O galego/Tá apertado
Pro seu lado/Não tá bom
Então deixa/Congelada
A mesada/Do garçom

O garçom vê/Um malandro
Sai gritando/Pega ladrão
E o malandro/Autuado
É julgado e condenado culpado
Pela situação


1977 © by Cara Nova Editora Musical Ltda. Av. Rebouças, 1700 CEP 057402-200 - São Paulo - SP Todos os direitos reservados. Copyright Internacional Assegurado. Impresso no Brasil
BREVE DESCRIZIONE AD INTRODURRE LE CANZONI
Siamo nella Rio de Janeiro degli anni '40. Il commerciante Fernando de Duran e sua moglie, Vitória Régia, sono i tenutari di una catena di bordelli nel quartiere di Lapa e sfruttano centinaia di donne. La coppia ha una figlia, Terezinha de Jesus, che viene educata e tirata su con tutti i requisiti per aspirare ad un buon matrimonio.
Il capo della polizia, l'ispettore Chaves, controlla la morale ed il buon costume della città e, per pura casualità, accetta regali e gratificazioni da Duran.
Ed il contrabbandiere Max Overseas è a capo di una banda che agisce nei dintorni, senza creare problemi a nessuno, finché questi personaggi non si incontrano e ne viene fuori questa storiella.

Prima di aprire il sipario, il produttore dello spettacolo presenta al pubblico l'autore di quest'opera, un malandro chiamato João Alegre. Vestito a tono, João canta un samba che descrive la lunga traiettoria di una piccola combriccola di malandrini.



Il malandro / Senza un soldo
Siede al tavolo / Del caffè
Beve un goccio / Di cachaça
Gli par giusto / Di scappar

Il garçon / Che ci rimette
Senza sorriso / Perso il cliente
Di passaggio / Per la cassa
Alleggerisce / Il portoghese

Il galiziano / Trova strano
Che il suo guadagno / È una miseria
Prende il lapis / Somma le fregature
Passa i danni / Al distributore
Ma il trasportatore / Vede che infine
C'è un imbroglio / Nelle carte
E sulle spalle / Della distilleria
Si rifà / Di centomila reali

Il fabbricante / In questa lotta
Grida (tua mamma...)
Non è idiota / Falsifica la moneta
Lede la Banca / Del Brasile

La nostra banca / È quotata
Sul mercato /Estero
Quindi tassa / La cachaça
Ad un prezzo / Spaventoso

Ma gli Yankees / Coi loro carri armati
Hanno ben altro / A cui pensare
E proibiscono / Ai soldati
Alleati / Di bere

La cachaça / Resta ferma
Rifiutata / Nei barili
La distilleria / Ha da ridir
Contro la Banca / del Brasil
Il fabbricante / Fa casino
Con l'orgoglio / Del produttore
Ma la sua / Rabbia ceca
La scarica / Sul trasportatore

Questo arriva / Dal galiziano
Nega accordo/ Chiede di più
La cachaça / Non costa niente
Ma il trasporto / Come si fa?

Il galiziano / È alle strette
Gli affari / Non gli van bene
Quindi lascia / Congelato
Lo stipendio / Del garçon

Il garçon vede / Un malandro
Esce gridando / Al ladro!
Ed il malandro / Processato
È giudicato e condannato colpevole
Della situazione