Brock - O rock brasileiro dos anos 80
Arthur Dapieve

Copertina
Edito nel:

1995
Editore/Produttore:

Editora 34
São Paulo
Formato:
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Note:
La storia del decennio più divertante della musica brasiliana.

Ai nostri giorni, gli anni 80 sembrano essere tornati di moda. Gruppi e cantanti che ritornano dal dimenticatoio, artisti che colgono oggi um maggior successo che non allora, musiche dell'epoca che vengono ristampate e raccolte che spuntano da tutti i lati. Tutto ciò fu frutto di un movimento che invase radio, TV e i media in generale circa vent'anni fa con forza maggiore di tutte le bombe axé, pagode e sertanejo messe assieme.

C'è chi dice che non esiste rock brasileiro che valga, che tutto è pop, che pop è spazzatura culturale etc. Se queste discussioni vi sembrano risibili e, semplicemente, vi piace la buona musica brasiliana, allora un ottimo suggerimento per un regalo nella Giornata del Rock è il libro BRock - O rock brasileiro dos anos 80.

Scritto in forma brillante dal giornalista Arthur Dapieve, il libro uscì nel 1995 per l'Editora 34. Etichettato da Dapieve come BRock, il pop-rock brasiliano che si consolido in quel decennio è discusso e analizzato nei suoi vari aspetti. Dall'inizio di tutto, passando per la Jovem Guarda, Raul Seixas e Mutantes fino all'esplosione roqueira negli anni 80, l'autore fornisce un panorama sociale e politico del Brasile di quei tempi. E i classici sono tutti debitamente omaggiati.

Titãs, RPM, Ultraje a Rigor, Legião Urbana, Blitz, Barão Vermelho, Paralamas do Sucesso e Engenheiros do Hawaii hanno capitoli propri, per sottolinearne limportanza nei confronti del movimento. Anche un gruppo sconosciuto denominato Vímana ha un proprio capitolo, il che non è affatto strano. E tutto perché, da questo oscuro gruppo, uscirono verso il successo gli ora veterani Lulu Santos, Lobão e Ritchie, ícone di quei tempi.

Un altro capitolo sottolinea pure la "segunda divisão" del pop-rock nazionale, con i gruppi che erano acclamati dalla critica e vendevano meno delle star o, al contrario, vendevano bene ma non caddero mai nelle grazie della stampa musicale. In questa parte, si racconta um po' della storia di Capital Inicial, Ira!, Kid Abelha, Plebe Rude, Inocentes, Nenhum de Nós, Biquíni Cavadão e Camisa de Vênus. Gruppi oscuri per il grande pubblico meritano anch'essi qualche riga o perlomeno uma citazione, in questo prezioso documento storico che inoltre segnala i più importanti dischi di quell'epoca.

Questo è un libro da leggere accompagnati dal suono di piccole gemme quali "Bete Balanço", "Você não soube me amar", "Loiras geladas", "Flores em você", "A vida tem dessas coisas", "Vital e sua moto", "Chorando pelo campo", "Fixação", "Inútil", "Sonífera ilha!, "Música urbana", "Eduardo e Mônica", "Timidez"...
[Alexandre Nagado, 13/7/2002]
Prólogo - Verão de 1982 9
1. Maus antecedentes 11
2. Pinta um clima 23
3. Vimana - O Disco Voador 35
4. Blitz - O falso óbvio 53
5. Barão Vermelho - Vulgo rock'n'roll 65
6. Paralamas do Sucesso - Alagados, Trenchtown, Favela do Maré 79
7. Titãs - Um por oito (ou nove), nove (ou oito) por um 89
8. Ultraje a Rigor - Agente provocador 105
9. RPM - Beatlemania à brasileira 117
10. Legão Urbana - Brasília et Orbis 129
11. Engenheiros do Hawaii - Os estrangeiros 141
12. Sorte deles - A segundona 149
13. As divisões de base 179
14. 18 de Junho de 1988 192
15. Os anos 90 começaram a 7 de Julho 195
Postfácio - Renato Russo: o outro fim da década 205
Discografia Selecionada 214
Índice Remissivo 215
Approfondimenti:
Por Alexandre Nagado
13/7/2002

A história da década mais divertida da música brasileira.

Hoje em dia, os anos 80 parecem estar mesmo na moda. Bandas e cantores que retornam do esquecimento, artistas que desfrutam hoje de mais sucesso do que no início, músicas da época sendo regravadas e coletâneas pipocando por todo lado. Tudo isso foi fruto de um movimento que invadiu rádios, TVs e a mídia em geral cerca de vinte anos atrás com mais força do que todas as bombas do axé, pagode e sertanejo juntas.

Há quem diga que não existe rock brasileiro que preste, que é tudo pop, que pop é lixo cultural e etc. Se você ignora essa discussão tosca e apenas gosta de boa música brasileira, uma dica legal para presente no Dia do Rock é o livro BRock - O rock brasileiro dos anos 80.

Escrito de forma brilhante pelo jornalista Arthur Dapieve, o livro foi lançado em 1995 pela Editora 34 e está em sua terceira edição. Chamado por Dapieve de BRock, o pop-rock brasileiro que se consolidou naquela década é retratado e analisado em vários detalhes. Do começo de tudo, passando pela Jovem Guarda, Raul Seixas e Mutantes até a explosão roqueira nos anos 80, o autor dá um panorama social e político do Brasil daqueles tempos. E os clássicos são todos devidamente homenageados.

Titãs, RPM, Ultraje a Rigor, Legião Urbana, Blitz, Barão Vermelho, Paralamas do Sucesso e Engenheiros do Hawaii têm capítulos próprios, tamanha sua importância à frente do movimento. Uma banda desconhecida chamada Vímana também tem um capítulo próprio, o que não causa estranheza nenhuma. Tudo porque, desta obscura banda, saíram para o estrelato os hoje veteranos Lulu Santos, Lobão e Ritchie, ícones daquele tempo.

Um outro capítulo ainda ressalta a "segunda divisão" do pop-rock nacional, com as bandas que eram aclamadas pela crítica e vendiam menos do que os figurões ou o contrário, vendiam bem mas nunca caíram nas graças da imprensa musical. Nessa parte, dá pra conferir um pouco da história do Capital Inicial, Ira!, Kid Abelha, Plebe Rude, Inocentes, Nenhum de Nós, Biquíni Cavadão e Camisa de Vênus.

Bandas obscuras para o grande público também mereceram linhas ou ao menos citações, neste precioso documento histórico que ainda seleciona os mais importantes discos daquela época.

Esse é um livro para ler e ouvir ao som de pérolas como "Bete Balanço", "Você não soube me amar", "Loiras geladas", "Flores em você", "A vida tem dessas coisas", "Vital e sua moto", "Chorando pelo campo", "Fixação", "Inútil", "Sonífera ilha!, "Música urbana", "Eduardo e Mônica", "Timidez"...

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