TROPICALISMO - Geléia Geral das Vanguardas Poéticas Contemporâneas Brasileiras
Carlos André Carvalho
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Edito nel: 2008
Editore/Produttore: Editora Universitária UFPE Recife
Formato: Note: A proposta desta dissertação é mostrar que o tropicalismo, última das vanguardas poéticas contemporâneas brasileiras, que tem início em outubro de 1967 e termina em dezembro de 1968, ao pregar uma estética inclusiva, de convivência de opostos, travava um diálogo com pelo menos outras três vanguardas poéticas anteriores: concretismo (1957), poesia praxis (1962) e violão de rua (1962). Com isso, o tropicalismo destrói a teoria difundida entre os críticos literários de que as gerações artísticas mais novas entram em cena negando necessariamente as gerações anteriores. Os compositores tropicalistas, na medida em que operam com a idéia de inclusão tomando-a como próprio fundamento de seu projeto estético, não se aproximam apenas da tradição da área em que atuam – música popular – mas outras áreas como as artes plásticas, o cinema e a literatura de vanguarda. Por isso, a estética de inclusão tropicalista não incorpora, de forma crítica, apenas Carmen Miranda e Vicente Celestino ou a bossa nova. As letras dos compositores tropicalistas, além de afinidades com os procedimentos da poesia concreta, como já foi mostrado em tantos trabalhos, acadêmicos ou não, também se aproximam de outras vanguardas poéticas – aliás opostas a esta última – como o poesia praxis e o violão de rua. Essas afinidades são encontradas tanto nos procedimentos como em forma de dialogismo. |
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Breve esplicação |
11 | Apresentação |
15 | Introdução |
19 | 1 - As vanguardas poéticas contemprâneas do Brasil |
29 | Uma nova dimensão para a poesia |
29 | A poesia concreta em oposição à geração de 45 |
31 | Convergência entre a bossa nova e a poesia concreta |
44 | Anos 60: a canção imcorpora o compromisso cocial |
50 | Tropicalismo, um movimento intersemiótico |
54 | 2 - Poesia concreta e tropicalismo: influências esplícitas |
67 | O diálogo aberto entre as duas vanguardas poéticas |
67 | Possibildades múltiplas de significação |
71 | Poesia concreta e outras formas de arte |
79 | Procedimentos concretos nas letras tropicalistas |
80 | Revisionismo do Noigandres |
104 | 3 - Instauração praxis: sem paideumas e nem "mãedeumas" |
109 | Não à tradição literária discursiva e de autor |
109 | Praxis como superação do vanguardismo |
116 | Ressonâncias praxis no tropicalismo: por que não? |
127 | 4 - A poesia engajada de violão de rua |
151 | Arte popular revolucionária |
151 | O populismo na literatura |
154 | Uma nota introdutória para violão de rua |
156 | Artista e povo unidos |
165 | Ecos de violão de rua no tropicalismo |
172 | Conclusões |
203 | Referências |
209 |
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