O arco da conversa
Cláudia Fares

Copertina
Edito nel:

1996
Editore/Produttore:

Casa Jorge Editorial
Rio de Janeiro
Formato:
logo
Note:
O arco da conversa, um ensaio sobre a solidão, constitui um abordagem inédita na bibliografia brasileira onde a solidão é analisada no rico universo da música popular brasileira, especificamente na obra do compositor Caetano Veloso. O ensaio tem sua origem numa tese, defendida na Sorbonne, que surpreendeu pela originalidade com a qual a autora fez uso de um vasto material teórico como instrumento de leitura e compreensão do cancioneiro de Caetano Veloso.
APRESENTAÇÃO, por Michel Maffesoli 13
INTRODUÇÃO 17
I. APRESENTAÇÃO DO TEMA 25
1. O indivíduo e a unidade do um 25
1.1. Breve informação histórica a respeito da unidade do um 25
1.2. A consciência de si 28
1.3. O homem abstracto e o homem solitário 30
2. A solidão como tema da sociologia 36
2.1. Um modus vivendi entre conflito e colaboração 36
2.2. Os gestos são sempre gestos em relação aos outros 39
2.3. O problema conceitual da identidade humana 41
2.4. Uma construção perpétua e incerta com o outro 43
3. A reconstrução da experiência 48
3.1. A narração interrompida 48
3.2. O desaconselhado 49
3.3. A "estranha esgrima" 51
3.4. Os guardiães do limiar 53
3.5. O topos da experiência 58
3.6. A reconquista da experiência 63
II. O ISOLAMENTO E A SOLIDÃO 71
1. A escolha de Narciso ou a estada na ausência 72
2. O dom do fogo 79
3. A solidão é uma atividade 86
III. AS TESSELAS DA SOLIDÃO 93
1. O espaço da solidão 97
1.1. Qualquer canção, quase nada vai fazer o dia nascer 97
1.2. Tudo é um risco só 104
2. O tempo da solidão 119
2.1. Esteja cá já 119
2.2. A vida é amiga da arte 123
2.3. O jogo do fogo das coisas que são 128
2.4. Navigare necesse, vive non necesse 134
2.5. Sim ao sem fim 141
3. Saudade: o nome da solidão 154
3.1. Saudade e solidão: a proximidade etimológica 155
3.2. A realidade do amor pela ausência 157
3.3. Saudade, um sentimento de confins 166
3.4. Do que a saudade não é 170
3.5. A aventura da saudade 178
IV. AS SINTESES DA SOLIDÃO 187
1. O e faufilant 187
1.1. Ou feia ou bonita, ninguém acredita na vida real 187
1.2. Tudo certo como dois e dois são cinco 197
1.3. O avesso do avesso do avesso do avesso 204
1.4. A estrada é teia 214
1.5. O fato é que há um istmo entre meu Deus e seus deuses 220
2. E sou um 237
2.1. Eu sou potente e contenho a visão 245
2.2. Sou cego de tanto vê-la, de tanto tê-la estrela 252
2.3. Ensina-me a te ver 257
3. Alguma coisa está fora da nova ordem mundial 271
CONCLUSÃO 285
BIBLIOGRAFIA 289

email me © 2003 - 2023 Maurizio Galdiolo - E-mail: grog53@gmail.com