MappeSonore : Os donos da voz - indústria fonográfica brasileira e mundialização da cultura

Os donos da voz - indústria fonográfica brasileira e mundialização da cultura
Marcia Tosta Dias

Edito nel:

2000

Editore/Produttore:

Boitempo Editorial
SÃ£o Paulo

Formato:

Note:

Este livro oferece uma análise primorosa e inédita do funcionamento da indústria fonográfica brasileira e nos permite compreender os meandrosda produção dessas mercadorias culturais.

A autora avalia os avanços da indústria fonográfica no mundo, examinando sua organização administrativa, seus critérios de produção, seus números cada vez mais astronômicos, suas fusões e seus produtos em série ou diferenciados. Traça um amplo diagnóstico da produção independente e lança questões instigantes sobre a difusão musical via internet, procurando estimar o impacto das novas tecnologias na manutenção do poder das grandes companhias.

Ela demonstra que são donos da voz não somente os grandes conglomerados empresariais mas todos os agentes envolvidos na produção de músicas, mesmo os que ainda não têm acesso à grande difusão. Considerando o enorme potencial musical existente no Brasil, por mais que hoje esses donos ainda sejam poucos, a autora nos mostra, afinal, que a voz pode ser de todos.

Prefácio, por Renato Ortiz	11
Introdução	15
Industria fonografica:pressupostos teóricos e históricos	23
1. A atualidade do conceito de indústria cultural	23
2. Indústria fonográfica e mundialização da cultura	31
3. Sobre música popular	45
Trajetória da indústria fonográfica brasileira: anos 70 e 80	51
1. Os anos 70 e o mercado internacional-popular	51
2. Estrutura e organização das Majors no Brasil: anos 1970 e 1980	65
Os anos 90 e as mudanças na indústria fonográfica brasileira	91
1. Ainda o processo de produção: o produtor musical	91
2. A terceirização	102
3. Formas de mundialização da indústria fonográfica	116
O espaço da produção independente	125
1. Pressuspostos	125
2. Brasil: os anos 80 e a atitude independente	131
3. Tinitus: uma indie em tempo de globalização	141
4. Baratos afins: o alternativo como segmento	151
Aspectos da difusão	157
Considerações finais	171
Post-scriptum	175
Bibliografia	179
Entrevistas realizadas	183

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